Prisão

Polícia Civil do Estado da Bahia, através do NEAM de Luís Eduardo Magalhães, cumpre mandado de prisão temporária por tentativa de homicídio, ameaça e lesão corporal

Fonte: Polícia Civil da Bahia

30/07/2025

Nesta quarta-feira (30), Polícia Civil do Estado da Bahia, através do NEAM de Luís Eduardo Magalhães, cumpre mandado de prisão temporária em desfavor de investigado pela prática do crime de tentativa de homicídio qualificado com emprego de fogo (art. 121, §2º, III, do CP), ameaça por razões de condição do sexo feminino (art. 147, §1º, CP) e lesão corporal (art. 129, CP), ocorridos em 05/04/2025.

De acordo com as investigações no dia 05/04/2025, após iniciativa da vítima em encerrar o relacionamento amoroso, o investigado ateou fogo na residência da irmã da vítima queimando todos os seus pertences. Além disso, estavam na residência no momento do incêndio duas crianças, vindo uma delas a sofrer queimaduras.

Foi apurado que o investigado e uma das vítimas mantiveram relacionamento por quatro anos e possuem uma filha em comum com poucos meses de vida. De acordo com as testemunhas, o relacionamento era conturbado, com relatos de separações anteriores, brigas e agressões físicas, levando ao término do relacionamento.

No dia dos fatos, a vítima estava em processo de mudança com a ajuda de familiares. Nesse contexto, enquanto alguns familiares aguardavam o caminhão da mudança, o investigado se dirigiu ao endereço da irmã da vítima e, utilizando-se de gasolina retirada de sua própria moto, ateou fogo nos itens da vítima – o que ocasionou um incêndio e a destruição de todo o imóvel residencial.

Foi apurado que, depois de atear fogo e deixar o local, o investigado teria dito às crianças que procuraria uma arma para matar a ex-companheira e a filha do casal.

Ainda no mês de abril, a autoridade policial representou pela prisão temporária do investigado e busca domiciliar em dois endereços – ocorre que, após o cumprimento dos mandados de busca, verificou-se que o investigado havia se evadido do distrito da culpa.

Por fim, antes da conclusão do inquérito, o investigado, por meio de sua advogada, após alinhamento com a autoridade policial, se apresentou no NEAM do município, foi interrogado e segue preso em razão de prisão temporária pelo prazo inicial de 30 dias.

POLÍCIA CIVIL DA BAHIA, CADA VEZ MAIS FORTE.